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domingo, 4 de julho de 2010

uma casa de sentimentos



Faço de mim casa de sentimentos bons, onde a má fé não faz morada, e a maldade não se cria. Me cerco de boas intenções, e amigos de nobres corações que sopram e abrem portões com chave que não se copia. Observo a mim mesmo em silêncio porque é nele onde mais e melhor se diz. Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém e com isso ser mais feliz. Sendo aquele que sempre traz amor. Sendo aquele que sempre traz sorrisos. E permanecendo tranquilo aonde for. Paciente, confiante, intuitivo. Faço de mim parte do segredo do universo, junto à todas as outras coisas as quais admiro e converso. Preencho meu peito com luz, alimento o corpo e a alma. Percebo que no não-possuir se encontram a paz e a calma. E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros o passado eu deixei nesse instante. E com ele meus planos futuros, pra seguir. Sendo aquele que sempre traz amor. Sendo aquele que sempre traz sorrisos. E permanecendo tranquilo aonde for. Paciente, confiante, intuitivo .

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